A atividade física é um dos pilares para uma boa saúde. Seja uma caminhada no parque, aulas de dança, de pilates, natação ou musculação, movimentar o corpo traz inúmeros benefícios para a saúde física e mental. Mas, afinal, por que será que é tão importante ter uma boa alimentação ao praticar atividade física?

Anatomicamente, seu corpo foi criado para o movimento, é por isso que você possui potentes articulações entre os ossos, cartilagens e uma estrutura muscular favorável para girar, sentar, pular, etc. Acontece que, com o sedentarismo e uma má nutrição, todas essas estruturas se enfraquecem e você passa a sentir dores, limitação de movimento e até ganho de peso.

Por outro lado, ao trabalhar os grupos musculares com alongamentos e exercícios direcionados e manter, simultâneamente, uma boa alimentação por meio da flexibilidade alimentar, você adquire nutrientes capazes de fortalecer todas as estruturas corporais responsáveis pelo movimento, ou seja: as articulações, as cartilagens, os ossos e os músculos. Sendo assim, ao fazer exercícios e comer bem, você passa a sentir o alívio das dores, a ganhar mais qualidade de vida e a desenvolver um corpo mais resistente e flexível para enfrentar os desafios do dia a dia.

Com a flexibilidade alimentar, você aprenderá a encaixar cuidados nutricionais e grupos de alimentos específicos para aumentar o seu desempenho durante a sua rotina de exercícios. Alguns deles são:

1) Se hidratar adequadamente: a água deve ser um elemento indispensável na sua rotina, pois os músculos são compostos por cerca de 70% de água. No caso das articulações, elas possuem o líquido sinovial, que também é composto por água. Logo, quanto mais hidratado seu corpo estiver, mais lubrificadas estarão suas articulações e maior será o potencial que seus músculos vão ter para realizarem os movimentos de alongamento e se contração.

2) Servir vegetais verdes no seu prato: aprender a comer vegetais de tom verde escuro como o espinafre e o brócolis, podem melhorar a sua #flexibilidade corporal, isto porque trazem em sua composição, a clorofila e, dentro dela, o magnésio, um mineral importante para a saúde dos músculos, ossos, articulações e do metabolismo energético.

3) Comer grãos, tubérculos, cereais integrais, carnes magras e ovos: após o exercício, além de repouso e hidratação, os músculos precisam de nutrição por meio das proteínas e dos carboidratos complexos. Se você não é vegano(a), além dos vegetais, você pode incluir carnes e ovos, entretanto se você é vegano(a), você deve incluir quantidades adequadas de sementes, castanhas, feijões, vegetais e cereais integrais para suprir sua necessidade de proteínas e carboidratos complexos. A vitamina B12 também prepara o corpo para o exercício, pois previne cãibras musculares, permitindo um melhor movimento dos músculos, deixando-os mais flexíveis. Atenção: veganos e não-veganos devem acompanhar seus níveis de vitamina B12 no sangue.

Conclusão: A flexibilidade alimentar, assim como atividade física são excelentes investimentos para a sua saúde e o seu bem-estar e, poderão te ajudar a alcançar uma vida mais saudável e feliz.

Lembre-se: o corpo humano foi feito para se movimentar e não para sentir dores.

Gostaria de saber mais sobre como adaptar a flexibilidade alimentar à sua rotina de exercícios, garantindo todos os nutrientes dos quais o seu corpo vai precisar? Agende uma consulta e descubra como podemos te ajudar a alcançar seus objetivos!

Geysa Meyra Vasconcelos de Macêdo | Nutricionista e Responsável Técnica da Flexa Nutrição Clínica Médica | CRN DF 6507

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